Avaliação e seguimento de nevos melanociticos

Os Nevos Melanocíticos são um tipo de distúrbio das células da pele que produzem pigmento, expressados na forma de sinais, pintas ou verrugas. Essas formações podem estar presentes como marcas e pintas de nascença, no entanto, é comum que comecem a aparecer na infância e aumentem de número no decorrer da vida.

Normalmente, não são malignos, entretanto, existem vários tipos de nevos que podem aparecer na pele e alguns tipos podem evoluir para um melanoma, tipo mais grave de câncer de pele. Saiba mais acompanhando o conteúdo a seguir!

Retirada de pequenos nevos e tumores

O que são Nevos Melanocíticos?

Os nevos melanocíticos, também conhecidos como nevos ou sinais, são lesões pigmentadas na pele, que são causadas pela proliferação de células chamadas melanócitos, responsáveis pela produção de melanina (pigmento que dá cor à pele). Os nevos podem ser encontrados em qualquer parte do corpo e variam em tamanho, forma e cor, podendo ser lisos ou elevados, e apresentarem diferentes tons de marrom, preto ou até mesmo rosa ou vermelho.

Geralmente, os nevos melanocíticos são benignos e não causam problemas de saúde, porém, em alguns casos raros, podem se transformar em melanomas, um tipo agressivo de câncer de pele. Por isso, é importante monitorar a aparência dos nevos e procurar um dermatologista se houver qualquer mudança em seu tamanho, forma, cor ou sintomas como coceira, sangramento ou dor.

Os nevos melanocíticos podem ser classificados em diferentes tipos, como nevos congênitos (presentes desde o nascimento), nevos adquiridos (que surgem ao longo da vida), nevos displásicos (com características atípicas, que aumentam o risco de se tornarem melanomas), entre outros. O diagnóstico e tratamento dos nevos melanocíticos são baseados na avaliação clínica do dermatologista e podem incluir a remoção cirúrgica dos nevos suspeitos ou potencialmente perigosos.

Quais são os tipos de Nevos Melanocíticos?

Existem vários tipos de nevos melanocíticos, que são classificados de acordo com suas características clínicas e histológicas. Alguns dos principais tipos incluem:

  1. Nevo Comum: também conhecido como nevo adquirido, é o tipo mais comum de nevo melanocítico e pode surgir em qualquer idade. Geralmente, são pequenas manchas de cor marrom ou preta, que podem ser planas ou levemente elevadas.
  2. Nevo Displásico: é um tipo de nevo atípico que apresenta características clínicas e histológicas que aumentam o risco de transformação maligna em melanoma. Eles são maiores, têm bordas irregulares, cor variada e podem apresentar sinais como coceira, dor ou sangramento.
  3. Nevo Juncional: é um tipo de nevo que é formado por células melanocíticas localizadas na junção entre a epiderme e a derme. Eles são geralmente elevados, têm uma cor mais escura que a pele circundante e podem se tornar mais claros com a idade.
  4. Nevo Intradérmico: é um tipo de nevo que é composto apenas por células melanocíticas na derme. Eles são geralmente elevados, podem ter uma cor mais clara ou mais escura que a pele circundante e têm uma textura suave.
  5. Nevo Congênito: é um tipo de nevo que está presente ao nascimento. Eles podem variar de tamanho e forma e podem ser encontrados em qualquer parte do corpo.
  6. Nevo Halo: é um tipo de nevo que é cercado por uma área clara, chamada de halo. O halo é causado pela resposta imunológica do corpo às células do nevo.
  7. Nevo Azul: é um tipo de nevo que é azul ou azul-acinzentado, e é causado pela profundidade das células melanocíticas na pele.

É importante lembrar que nem todos os nevos são perigosos ou precisam ser removidos. No entanto, é fundamental que um dermatologista avalie regularmente os nevos para detectar mudanças suspeitas que possam indicar risco de melanoma ou outros problemas de saúde.

Como é feita a avaliação dos Nevos Melanocíticos?

A avaliação dos NEVOS MELANOCÍTICOS é feita por um dermatologista. Durante a avaliação, o médico examina cuidadosamente o nevo para verificar suas características, como tamanho, cor, forma e textura. O médico também avalia se há mudanças recentes no nevo, como crescimento, alteração de cor ou sintomas como coceira ou sangramento.

Além do exame clínico, o médico pode solicitar uma biópsia do nevo, que envolve a remoção de uma amostra da lesão para análise microscópica. A biópsia pode ajudar a determinar se o nevo é benigno ou maligno.

Em casos de nevos displásicos ou suspeitos de melanoma, o médico pode recomendar uma avaliação mais detalhada, como dermatoscopia, que é uma técnica que utiliza um aparelho chamado dermatoscópio para visualizar a lesão em detalhes. Em alguns casos, também pode ser necessária uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar a profundidade da lesão e verificar se há evidência de metástases (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

É importante lembrar que a avaliação dos nevos melanocíticos deve ser feita regularmente para monitorar quaisquer mudanças na aparência da lesão e detectar precocemente o desenvolvimento de melanomas ou outros problemas de saúde.

Como é feita a remoção do Nevo Melanocítico com potencial maligno?

A remoção do nevo melanocítico com potencial maligno depende da extensão da lesão e da sua localização. Se o nevo for superficial e não estiver localizado em uma área de grande risco, como o rosto ou as mãos, a remoção pode ser feita por meio de uma excisão simples.

Nesse procedimento, o dermatologista ou cirurgião remove completamente o nevo e uma pequena margem de tecido ao redor dele para garantir que todas as células potencialmente cancerígenas foram removidas. Em seguida, a ferida é fechada com pontos.

Se o nevo for grande ou estiver localizado em uma área de grande risco, como a face ou as mãos, pode ser necessário um procedimento cirúrgico mais extenso, como uma cirurgia de Mohs. Nessa técnica, o dermatologista remove a lesão em camadas finas, verificando a margem de cada camada ao microscópio, até que não haja mais células cancerígenas.

Após a remoção, o nevo é enviado para análise patológica para confirmar se havia células cancerígenas e determinar se há necessidade de um acompanhamento mais rigoroso ou tratamento adicional.

É importante lembrar que a remoção do nevo melanocítico com potencial maligno deve ser feita o mais cedo possível para aumentar as chances de cura e prevenir a disseminação do câncer para outras partes do corpo. Além disso, o acompanhamento regular com o dermatologista é essencial para a detecção precoce de novos nevos ou alterações em lesões já existentes.

Podemos concluir que os nevos melanocíticos são lesões pigmentadas comuns na pele, que podem ser benignas ou apresentar potencial de se tornarem malignas. Existem diferentes tipos de nevos melanocíticos, sendo os mais comuns os nevos adquiridos e congênitos.

A avaliação dos nevos melanocíticos é importante para identificar aqueles que apresentam risco de se tornarem malignos e necessitam de remoção. A remoção é geralmente feita por meio de excisão cirúrgica, e o acompanhamento regular com o dermatologista é importante para a detecção precoce de novos nevos ou alterações em lesões já existentes.

É importante destacar que a exposição excessiva ao sol é um fator de risco para o desenvolvimento de Nevos Melanocíticos e de melanoma, e que medidas de proteção solar são fundamentais para prevenir o aparecimento de novas lesões. Além disso, é importante manter uma rotina de avaliação da pele com o dermatologista para detectar precocemente quaisquer mudanças nas lesões já existentes e prevenir o desenvolvimento de câncer de pele. Na AK Dermatologia, você realiza a avaliação de Nevos Melanocíticos com todos os encaminhamentos necessários para o quadro. Entre em contato e agende a sua consulta!

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