Tratamentos a laser para melasma: eficácia e segurança do procedimento

Melasma é um dos termos mais mencionados nos consultórios de dermatologia e, embora afete a pele de muitas pessoas em todo o mundo, ainda é uma condição de difícil tratamento. Em um país ensolarado como o Brasil, é comum que parte da população desenvolva manchas escurecidas em algum período da vida, principalmente devido à exposição solar. 

No entanto, o melasma pode surgir no rosto por causas variadas, de disfunções hormonais a predisposições genéticas. Trata-se de um dos problemas de pele mais comuns entre as mulheres em idade fértil, e também pode afetar os homens. 

As manchas acastanhadas são crônicas e recidivantes, ou seja, podem durar toda a vida e reaparecerem mesmo depois de terem sumido espontaneamente ou com o auxílio de tratamento.

O problema ainda não tem cura, mas é possível minimizar o quadro com sessões de diferentes tipos de laser. A tecnologia promete deixar a pele homogênea de forma mais efetiva, sem o efeito rebote de técnicas mais antigas — que podiam piorar o quadro após um tempo de melhora.

melasma

O que é o melasma?

Melasma é um tipo de mancha escura na pele, que se caracteriza pela produção exagerada de melanina, que dá cor à pele, olhos e cabelos. Costuma aparecer no rosto, mas pode ocorrer também em outras áreas do corpo expostas ao sol, como braços e colo. É uma condição mais comum em mulheres, mas pode acometer homens. 

Para alguém ter melasma, precisa herdar esses traços do pai, da mãe ou de ambos para que, em determinado momento da vida, ocorra um gatilho e as manchas começam a surgir. Tais gatilhos estão associados à exposição solar e hormônios, como o uso de anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal e gravidez. Além disso, certas luzes do nosso cotidiano podem agravar a questão. A luz do celular, como todas as outras luzes visíveis presentes em lâmpadas ou na tela dos computadores, piora o quadro de melasma.

O que causa o melasma?

O melasma ocorre porque as células produtoras de pigmento passam a ter um excesso de atividade por estarem hiperestimuladas pela luz do sol, pela luz visível ou ainda por uma inflamação. Apesar de ser potencializado pelos raios solares,o problema é determinado parcialmente pela genética.

Os hormônios femininos são facilitadores desta pigmentação, estando envolvidos na etiologia do processo. Porém, o calor e o sol são gatilhos, ou seja, mesmo que um indivíduo tenha tendência genética, se sofrer pouca exposição ao sol ou calor, dificilmente desencadeará um quadro de melasma.

Peles morenas e asiáticas têm maior tendência ao desenvolvimento do melasma e, embora ainda não exista uma explicação para essa facilidade, acredita-se que essas peles possuem células mais reativas. Outros fatores de risco são: luz visível, infravermelho, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototóxicas (que deixam a pele mais sensível à luz), endocrinopatias (tireoide), fatores emocionais e medicações anticonvulsivantes.

Tratamentos para melasma

Embora ainda não exista um protocolo que cure totalmente o melasma e garanta que ele não volte, há diversos procedimentos que ajudam a amenizar as manchas.

O tratamento é feito com o acompanhamento de um dermatologista e pode depender de cremes clareadores específicos; uso sistemático de protetor solar, muitas vezes associados à fotoprotetores orais ou antioxidantes; e uso de ácido tranexamica oral. Abaixo, os protocolos a laser mais modernos que podem auxiliar no cuidado com o melasma:

Laser fracionado não ablativo: indicado para a remoção de manchas, inclusive melasma. Este protocolo produz milhares de pequenas ilhas de tratamento no rosto da paciente. A grande vantagem é esse efeito “fracionado”, que permite que a pele se recupere muito mais rápido do que se toda área tivesse sido tratada de uma só vez, como no caso dos peelings químicos e físicos. Essa recuperação fracionada da pele resulta em uma reconstituição rápida da epiderme. Cada sessão tem como objetivo tratar de 12% a 50% da superfície da pele. Para pessoas de pele morena ou que tenham tendência a ter manchas, é necessário um pré-tratamento com ácidos e despigmentantes (substâncias clareadoras). 

Laser fracionado ablativo: tratamento mais agressivo com laser de CO2 ou Erbium, que são lasers com grande afinidade pela água, no caso do melasma é usado em doses muito baixa para fazer miniperfurações na pele e permitir a entrada de medicamentos clareadores, técnica chamada de drug delivery. O tratamento só deve ser realizado por dermatologistas. São realizadas de quatro a seis sessões com intervalos quinzenais.

Luz intensa pulsada: utilizada no tratamento de manchas, sardas e melasma, pois seus flashes trabalham na pigmentação da pele. Essa é uma tecnologia que promove o clareamento da pele, melhorando a oxigenação sanguínea no local do tratamento. Seus flashes identificam os pigmentos de melanina, aquecendo o local onde foram aplicados. A luz pulsada promove a coagulação do tecido e o estímulo à produção de fibras de colágeno e elastina, que minimizam as manchas escuras da pele.

Laser Q-Switched e Picossegunos: são lasers desenvolvidos inicialmente para remoção de tatuagem, a diferença para os demais é que esse tipo de laser emite raios muito rápidos, o que possibilita lesar apenas as células sem atingir o tecido adjacente. 

Na AK Dermatologia – Clínica e Estética, contamos com equipamentos de última geração e dermatologistas altamente capacitadas para realizar os tratamentos a laser para o melasma com eficácia e segurança. Agende agora sua consulta!

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